quarta-feira

Botas sobre a mesa

Meu Imperador está com as botas sobre a mesa, cruzadas. Sou atraído pelo seu olhar poderoso, que já me diz exatamente o que ele espera de mim. Imediatamente, vou caminhando como um cachorro, de quatro, mesmo de coleira e com a guia solta. Afinal, a guia psicológica é muito mais forte, e meu Imperador sabe que o Dono aqui é ele. Ao chegar perto da cadeira onde o Mestre está sentado, sinto um puxão na guia e meu rosto fica disponível para um tapa aberto, que vem da mão poderosa do meu Senhor Supremo. - Tá fazendo o quê aqui, seu verme? Quem mandou chegar perto do seu Imperador, sem me venerar? Inútil! Vá já pras minhas botas! Não tenho nem tempo para pedir perdão ao meu Senhor, e já desloco meu rosto, ainda de joelhos no chão, e minha lingua alcança as solas da bota do Imperador. Ele faz um olhar satisfeito, de quem adora ver escravos insignificantes como eu vivendo para lamber as botas dele.  - Quero essa sola limpa, seu merda! A poeira que está nas minhas solas merece muito mais do que você, mas mesmo assim eu concedo a oportunidade de você engolir tudo! hahaha - o Imperador sabe debochar do seu escravo de um jeito único! A cada passada de língua entre os vincos da sola, sinto necessidade de agradecer a oportunidade beijando a sola. Lambe, beija. Lambe, beija. Lambe, beija. E é assim que a minha boca é usada, para venerar o Poderoso Imperador. Ele apenas empurra meu rosto com a sola já toda ensalivada, e troca o pé. Ainda tenho muito trabalho a fazer com a outra bota. Lambe, beija, engole. Lambe, beija, engole.  A lingua começou a secar, e meu Imperador, com piedade de minha dificuldade, facilitou o trabalho: - Abre a boca, escravo. Que honra receber uma série de cuspes dentro da minha boca! Pra completar, ele ainca cuspe na própria sola. - Tá molhado o sucifiente. Agora continue o trabalho! E assim, minha boca continua o serviço: lambe, beija, engole. Lambe, beija, engole. E me sentindo cada vez mais grato pela oportunidade de estar ali, no melhor lugar do mundo, aos pés do meu Dono.  E depois de fazer o mesmo com a outra bota, ele me empurra pra fora da mesa, e eu caio no chão. Observo as botas lindas na minha frente, e eu já extremamente excitado, desejo lamber todo aquele couro para ter acesso às meias, aos pés e ao chulé do meu Senhor Supremo. - Tá querendo lamber minhas botas e cheirar meu chulé, não é, escravo? - Sim Senhor! - Implore por isso. - Meu Senhor, meu Imperador, meu Mestre Supremo! Minha vida é desejar sempre estar aos Seus pés! Sonho com o momento de ser autorizado a fazer a tarefa mais plena de todas: me alimentar do cheiro e do gosto das suas botas, das suas meias e dos seus pés! Por favor, me permita, Senhor! Por favor! Ele para, sádico, e fica apenas batendo uma das botas no chão, bem na minha cara. - Hummmm.... deixa eu pensar aqui se quero... NÃO. Desapareça daqui, agora! Ainda vou passar o dia caminhando com essas botas. Quero ser adorado na hora que EU desejar, não na hora que você, puto miserável inútil, quiser alguma coisa. Você não tem direito a nada, nem a esse ato tão humilhante de cheirar meu chulé. Vá se deitar e espere seu Dono chegar. E assim, me recolhi e fiquei próximo à porta, por onde meu Imperador saiu, e eu fiquei apenas com o desejo intenso de poder adorá-lo tão logo ele voltasse.




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